Autoria: Ed Sedícias e Julião Barbosa
Gênero: Valsa
Formato: Arquivo em PDF
Preço: R$ 10,00
Versões:
- Quarteto de Cordas
- Quarteto de Saxofones
- Quarteto de Clarinetes
NOITE 3
SOBRE A OBRA:
Esta valsa foi escrita inicialmente para quarteto de saxofones por Ed Sedícias e Julião Barbosa em novembro de 2018, em homenagem póstuma ao músico e amigo dos compositores Cláudio Barros, exímio contrabaixista e violonista pernambucano, neto de Levino Ferreira - O Mestre Vivo. Depois, Julião adaptou para quartetos de cordas e de clarinetes.
Instrumentação:
Saxofone Soprano
Saxofone Alto
Saxofone Tenor
Saxofone Barítono
SOBRE OS AUTORES:
Ed Sedícias (1974-2019)
Filho de José Pessoa Sedícias, ilustre saxofonista dos áureos tempos da Banda de Mestre Teté, EDJEFERSON SEDÍCIAS iniciou-se na música através do clarinete ainda jovem por influência de seu pai, o saudoso Zé Bagre, tendo como professor o Maestro Lula Barbosa, discípulo de Mestre Teté e que formou toda uma nova geração de músicos da qual faz parte o próprio Edjeferson. Com 16 anos de idade ingressou no Grêmio Lítero Musical Bonjardinense, entidade máxima musical da cidade, e em pouco tempo já demonstrava seu talento e facilidade para música passando a tocar trombone depois na nova Sociedade Musical 19 de Julho, convidado pelo próprio Maestro Lula Barbosa.
Ainda nos anos 90 passou pelo crivo da batuta do renomado maestro e compositor bonjardinense Dimas Sedícias, no próprio Grêmio, octogenária e histórica sociedade musical da região. Teve também com o professor Flávio Fernandes, trombonista da Orquestra Sinfônica de Recife no Conservatório Pernambucano de Música, e em João Pessoa com José Dirceu Feitosa, trombonista do Quinteto de Metais da Paraíba.
Músico integrante da Orquestra Oficina, NENEM, como era carinhosamente conhecido por todos, carregou por onde esteve sua experiência de mais de 20 carnavais tocando em todo interior do agreste de Pernambuco, e por oito anos consecutivos participou com a sua Orquestra de Frevo Sedícias, na qual foi músico e maestro, dos carnavais da cidade de Bom Jardim.
Músico atuante no cenário nordestino, com atuações nas orquestras do Maestro Hermes, de Nazaré da Mata, e também com Zito e Orquestra, Ed Sedícias, além de compositor, foi um grande multi-instrumentista, tocando com a mesma desenvoltura o trombone, instrumento que o qualificava como um dos melhores da região, o saxofone alto, o tenor e o clarinete dos tempos de adolescente.
Julião Barbosa
Nascido em 16 de dezembro de 1981 na cidade do Recife, Julião Adelino Barbosa é arranjador, compositor e clarinetista graduado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Iniciou seus estudos musicais com seu irmão Felipe Barbosa e, posteriormente, com o Maestro Lula Barbosa, seu tio.
Foi clarinetista da Banda da Sociedade Musical 19 de Julho (Bom Jardim-PE) e da Banda de Música do Grupamento de Fuzileiros Navais de Natal-RN. Foi sócio-fundador e guitarrista do Octeto Orquestra (orquestra de baile de Bom Jardim-PE), instrutor de harmonia e arranjador no Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (Rio de Janeiro-RJ) e clarinetista, arranjador e compositor da Orquestra Potiguar de Clarinetas (Natal-RN).
Foi classificado em 1º lugar no concurso para escolha da Canção da Associação de Veteranos Fuzileiros Navais, realizado no Rio de Janeiro em 2013, em parceria com Deildo dos Santos (criador da letra da canção), e em 2º lugar no II CONCURSO "MOACIR SANTOS" de Composição para Bandas 2012, na categoria Dobrado, promovido pelo Conservatório Pernambucano de Música, em dezembro de 2012.
Cláudio Barros (1972-2018)
Nascido no dia 21 de novembro de 1972, em Bom Jardim, cidade do interior de Pernambuco, CLÁUDIO BARROS DE OLIVEIRA era filho de Luiz Gonzaga de Oliveira (filho de Levino Ferreira) e de Maria de Lourdes Barros de Oliveira.
Iniciou a vida musical com seu pai através do Programa Prodiarte, ora em funcionamento na Escola Dr. Mota Silveira, em Bom Jardim. Ao final do programa, influenciado pelo pai que era violonista e seu primeiro professor, escolheu o violão como instrumento para a iniciação musical. Ainda que em pouco tempo tenha adquirido uma habilidade fenomenal em todos os instrumentos de cordas dedilhadas, o público da região não era afeito ao repertório do violão, levando Cláudio a migrar para o baixo elétrico, instrumento que o seguiu por toda a vida e muito requisitado na área do agreste pernambucano em virtude da tradição em bandas de baile. Pelo virtuosismo ao tocar o baixo elétrico fez parte das bandas mais importantes dessa região, tais como a Banda Reencontro, de Surubim, a banda do cantor Ribeiro Filho e da cantora Kátia Rodrigues, ambas de Limoeiro, da banda do cantor Alcione do Acordeom, de orquestras de frevo, do grupo instrumental Quarteto Bom Jardim, de Conjuntos de Choro, afora participações em grupos de samba e pagode e na banda do Projeto Capiba da cidade de Surubim. Era também músico e fundador da banda de baile Octeto Orquestra.
Em 2017, assumiu a regência do Coral Divinas Vozes da Paróquia de Sant’ Ana, em Bom Jardim. Por quase vinte anos lecionou aulas de violão, cavaquinho, teclado e baixo elétrico em domicílio e na sede do Grêmio Lítero Musical Bonjardinense.